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Clubhouse para empresas: quando entrar em uma nova rede social?

12/04/2021

Clubhouse para empresas: quando entrar em uma nova rede social?

Você já deve ter ouvido falar no Clubhouse, a rede social de interação via voz que estourou este ano. Algumas empresas já estão correndo para o aplicativo e garantindo o seu lugar. Será que é uma boa ideia para a sua marca entrar nesse novo canal? Veja as dicas no nosso artigo.

O que é Clubhouse?

O Clubhouse é uma rede social que permite conectar várias pessoas em um grupo para trocas de áudio ao vivo. Criado em abril de 2020 e disponível até o momento apenas para dispositivos com sistema operacional iOS, o aplicativo ganhou popularidade este ano, quando famosos como Oprah Winfrey, Mark Zuckerberg e Elon Musk começaram a criar eventos na plataforma.

Quais os benefícios do Clubhouse para empresas?

No Clubhouse, os usuários criam salas para debater temas do seu interesse, em um ambiente semelhante a um evento virtual ou um podcast ao vivo. Esse formato possibilita que as marcas mantenham uma conversa bidirecional e ao vivo com clientes e potenciais clientes. Veja outras vantagens do Clubhouse para empresas:

  • Rede totalmente orgânica

Ainda não é possível patrocinar ou impulsionar conteúdo no Clubhouse. Isso dá uma chance para pequenas empresas e startups, que não contam com orçamento elevado, mas têm conteúdo interessante para compartilhar, se destacarem.

  • Feedback imediato

Todo o conteúdo do Clubhouse ocorre ao vivo, assim, as marcas podem manter uma conversa em profundidade e colher a opinião do público sobre assuntos de interesse, produtos ou serviços em tempo real.

  • Porta-vozes são importantes

A plataforma até agora não permite a criação de perfis institucionais, só pessoais. Além disso, os eventos do Clubhouse são bate-papos onde formadores de opinião compartilham sua experiência e interagem com outros usuários. Por isso, marcas que têm CEOs e gestores bem preparados para lidar com o público possuem grande chance de se destacar.

celular com tela do app - clubhouse para empresas

  • Qualidade sobre quantidade

Ao invés de produzir uma grande quantidade de conteúdo de baixa relevância (posts, stories, tweets), a tendência é que no Clubhouse as marcas produzam em menor quantidade mas se preocupem em proporcionar uma experiência memorável para atrair e manter os usuários nas salas. Novamente, marcas que têm um conteúdo interessante para compartilhar saem na frente.

  • Networking profissional

O Clubhouse já está sendo chamado de “novo LinkedIn”, pois os profissionais usam as salas de assuntos relacionados à sua área de expertise para construir reputação e criar conexões. Para empresas, construir uma presença relevante nessa rede ajudaria também a atrair e reter talentos.

Pensando em criar um perfil no TikTok para sua empresa? Veja antes o nosso post!

Quando uma empresa deve entrar em uma nova rede social?

Quando uma rede social surge no mercado, os gestores sempre se perguntam se vale a pena embarcar na novidade. Por um lado, há receio de investir em algo que não gere resultado e, por outro, o risco de perder a dianteira para os concorrentes.

Análise e planejamento são as chaves para decidir se uma marca deve entrar ou não em uma nova rede social. Para embasar a tomada de decisão, tenha em vista os fatores abaixo:

  • Lembre-se do plano de comunicação da marca

Aqui na G&A, batemos na tecla da comunicação sincronizada sempre. A entrada em uma nova rede social deve estar alinhada com o plano de comunicação da marca. A presença naquele canal deve ter objetivo, metas, público-alvo e KPIs bem definidos e estar em consonância com as outras ações de comunicação da empresa.

Por exemplo, se o objetivo estabelecido no plano de comunicação é associar a marca a valores como austeridade e seriedade, faz pouco sentido entrar no TikTok, que (por enquanto) é uma rede com conteúdo leve e engraçado.

  • Pense no seu público-alvo

Uma das primeiras perguntas que deve ser respondida para avaliar se uma marca deve entrar ou não em uma rede social é “o meu público está lá?” Busque estatísticas sobre os usuários daquela rede e cruze com os dados do seu público-alvo. Se “deu match”, provavelmente é uma boa ideia estar lá.

De modo geral, os jovens são os early adopters das redes sociais, seguidos pelo público mais maduro. Se a sua marca é consumida pelos Millennials ou Geração Z, os gestores devem estar ligados nas novidades de social media.

Outros recortes, como área geográfica e comportamento de consumo, por exemplo, também influenciam se determinado público vai ou não fazer parte de uma rede. No caso do Clubhouse, o fato de só ser compatível com celulares iOS, limitou o público aos usuários desse sistema operacional.

  • Analise as características daquela rede

Cada rede social tem características, linguagem, funcionalidades e regras para exposição de marca e venda de produtos. Isso significa que a sua marca vai ser exposta e interagir com o público de maneira diferente em cada rede.

Antes de entrar em uma nova rede social, pergunte-se: as características dessa rede combinam com objetivos de comunicação da marca? É vantajoso expor a minha marca e interagir com meu público em uma rede com essas características?

Tomando novamente o exemplo mencionado acima, uma marca que busca passar austeridade provavelmente não deveria ter um perfil no TikTok, pois as características desta rede (descontração, leveza, vídeos engraçadinhos) não combinam com objetivos de comunicação da empresa.

Uma agência de viagens, por exemplo, muito provavelmente se beneficiaria bastante de um perfil no Instagram, pelas características desta rede. É uma plataforma voltada à publicação de imagens e vídeos (fotos dos destinos, por exemplo), permite tagueamento e envio dos posts (para possíveis companheiros de viagens dos usuários) e possibilita comunicação direta, por meio de chat e comentários, com a equipe da agência.

  • Analise o tamanho e o perfil da sua equipe

A sua equipe tem capacidade para manter uma presença ativa naquele canal? Criar conteúdos específicos para ela (e não apenas replicando o que é feito nas outras redes) e responder às interações dos usuários?

Há pessoas tecnicamente capacitadas para produzir o conteúdo adequado àquele canal? Por exemplo, editores de vídeo quando o assunto é YouTube, designers e fotógrafos para o Instagram, UX writers para blogs. Lembre-se que o que está em jogo é a imagem da sua marca, estar presente com um conteúdo mal feito pode ser um tiro no pé.

  • Refaça a avaliação de tempos em tempos

O público de uma determinada rede social muda ao longo do tempo, novas funcionalidades aparecem e outras são desabilitadas. Por isso, pelo menos uma vez a cada 12 meses, durante a preparação do planejamento estratégico anual, refaça a avaliação do mix de redes de uma marca.

Quando o Facebook surgiu, por exemplo, era uma rede majoritariamente jovem. Nos últimos anos, o público mais sênior tem aderido à plataforma, enquanto os mais jovens migraram para redes como o Instagram e TikTok.

O Instagram passou a ficar mais atrativo para marcas de varejo a partir da criação do Instagram Shop, que permite ao usuário fazer compras direto no aplicativo. Já para marcas que trabalham com conteúdos em vídeo, o Instagram foi ficando progressivamente mais interessante com o lançamento dos stories (em 2016), do IGTV (em 2018) e do Reels (em 2020).

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Mila de Oliveira

Especialista em conteúdo e SEO