Provavelmente, você já ouviu falar em igualdade e equidade. Embora pareçam sinônimos, esses conceitos são distintos e entender a diferença entre eles é essencial para combater o preconceito e promover um ambiente de trabalho mais justo.
Nesse post, vamos abordar esses conceitos e como eles podem influenciar as práticas corporativas. Confira!
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A igualdade é um princípio fundamental na busca por justiça social e sua ideia central é tratar todas as pessoas de maneira justa, sem qualquer distinção. Essa abordagem visa garantir que todos tenham acesso aos mesmos recursos e oportunidades.
No ambiente empresarial, significa que todos os colaboradores devem ser respeitados e ter os mesmos direitos e oportunidades, independentemente do seu gênero, raça, religião, origem ou outras características pessoais.
A igualdade é um princípio importante, porém apresenta limitações. Uma abordagem que visa “tratar todo mundo da mesma maneira” não leva em conta as diferenças individuais e contextuais dos colaboradores e, em alguns casos, pode resultar em tratamento injusto ou insuficiente para grupos vulneráveis.
A equidade, por sua vez, busca assegurar um tratamento justo com base nas necessidades de cada indivíduo. Ou seja, em vez de tratar todos da mesma forma, uma abordagem equitativa reconhece que as pessoas têm necessidades diferentes e busca fornecer o que cada um precisa para que tenham as mesmas oportunidades.
No contexto empresarial, significa reconhecer e abordar as desigualdades existentes e oferecer recursos adicionais para aqueles que pertencem a grupos vulneráveis ou enfrentam desvantagens sistemáticas.
A principal diferença entre igualdade e equidade é que a igualdade procura tratar todos da mesma maneira. A equidade procura tratar todos de maneira justa, reconhecendo as diferenças e as necessidades individuais.
Diferenciar os conceitos de igualdade e equidade, atualizando as práticas empresariais, é essencial para promover uma cultura que de fato, promova diversidade e a inclusão.
Uma abordagem exclusivamente igualitária é limitada, ainda que feita com boas intenções, e pode perpetuar desvantagens a grupos historicamente marginalizados.
Ao adotar práticas equitativas, as empresas ajudam a cada colaborador a superar desafios e atingir seu pleno potencial. Essa abordagem centrada no indivíduo faz com que todos se sintam valorizados, respeitados e cria-se um ambiente mais criativo, produtivo e engajado.
Não existe uma fórmula que funcione para todas as empresas, mas algumas estratégias podem ser consideradas, de acordo com a necessidade de cada ambiente, para promover equidade nas empresas.
Um bom ponto de partida para as empresas é buscar estabelecer políticas que promovam a equidade na contratação e nas oportunidades de desenvolvimento de carreira. Isso significa que, além de promover recrutamento e promoções baseadas no mérito e geridas com transparência e objetividade, é importante desenvolver iniciativas que contemplem grupos vulnerabilizados.
Alguns exemplos de inciativas nessa direção são programas de trainee exclusivos para candidatos negros e indígenas, mentorias para colaboradoras egressas da licença maternidade, cursos para colaboradores de baixa renda, entre muitos outros.
Oferecer flexibilidade no trabalho é uma maneira eficaz de dar suporte a colaboradores que têm demandas pessoais ou familiares que impactam sua rotinas profissionais.
As jornadas laborais em horários alternativos e trabalho remoto ou em regime híbrido contribuem para a inclusão de mães de filhos pequenos, colaboradores que cuidam de algum familiar, que moram na periferia ou em outras cidades, que aliam trabalho e estudos, entre outros grupos vulnerabilizados.
A flexibilidade proporciona um ambiente mais diverso, permite que os colaboradores alcancem um melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, além aumentar a produtividade e a motivação das equipes.
Os programas de mentoria com foco em equidade buscam conectar um colaborador em estágio mais avançado da carreira com outro em início de jornada, ambos com desafios parecidos na vida profissional.
Essa estratégia pode ser muito benéfica para promover a equidade dentro da empresa. Por exemplo, ao conectar dois colaboradores portadores de deficiência motora, proporciona que o mais jovem receba um apoio valioso de alguém que entende a sua realidade.
Esse tipo de mentoria também favorece representatividade. Uma colaboradora transexual em início de carreira, por exemplo, pode se sentir inspirada pela mentoria de uma outra mulher trans que ocupa um cargo mais sênior.
Treinamentos de diversidade e inclusão são indispensáveis para empresas que buscam desenvolver ambientes de trabalho mais justos e equitativos.
Eles aprofundam a conscientização sobre questões relacionadas à diversidade, fazendo com que os colaboradores sejam mais conscientes com relação aos seus privilégios, preconceitos e vieses inconscientes. Ao entender as diferentes perspectivas e experiências dos colegas, a equipe pode adotar uma postura mais empática e inclusiva.
Os treinamentos contribuem para integrar a diversidade e a inclusão à cultura organizacional, o que impacta na atração e retenção de talentos, aumenta a produtividade e satisfação dos funcionários, além de ser positivo para a imagem da marca.
No entanto, é importante que essas capacitações façam parte de um esforço contínuo (com reciclagens periódicas e integração de novos membros da equipe) e associado a outras práticas e políticas com foco e equidade.
Já vimos que a construção de um ambiente mais equitativo traz diversos benefícios para as empresas, desde o aumento da satisfação e produtividade da equipe até um awareness positivo em públicos de interesse.
Se a sua empresa precisa de assessoria ou capacitações em temas de diversidade, conte com a gente! A G&A é especialista comunicação estratégica e treinamentos há mais de trinta anos e pode ajudar a sua marca nessa jornada.
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