Quando se fala que as redes sociais deixaram o jornalismo numa encruzilhada, não tem nada de exagero.
A geração de conteúdo não mais se restringe à produtividade de profissionais de uma redação de um grande veículo de comunicação. A notícia está na ponta dos dedos de qualquer um que esteja conectado. Em tempo real, dá para postar um acontecimento, seja em texto, foto, áudio e vídeo. Pode ser um flagrante de uma ocorrência, um registro de uma manifestação, um click numa truculência policial… Pode até ser um fakenews . Aí que mora o perigo!
Para a área de relações públicas não ficar no delay, já há algum tempo ela migrou para a assessoria de imprensa 2.0. Processo em que as mídias sociais e influenciadores digitais ganham espaço como importantes geradores de conteúdo. Uma ação de mão dupla que gera convergência entre as mídias online e off-line. O alcance da informação passa a ser bem maior.
Um passo adiante é a “Assessoria de imprensa 3.0”. Em paralelo ao trabalho de estreitamento de relação entre executivos e mídia, que pode ser implementado através de encontros, disponibilidade para consulta/entrevista por parte dos jornalistas e elaboração de artigos, dá para fazer uma ação ainda mais ambiciosa no front digital.
Diante do potencial das redes sociais, que se tornaram fonte de informação para o público e até mesmo os jornalistas, é indispensável também usar os perfis profissionais dos executivos para que eles também sejam porta-vozes requisitados nesses ambientes. A imprensa gosta de rotulá-los como especialistas.
Executiva de Atendimento